Voltei. Ontem passei o dia de molho. Também pudera, a festa consumiu todas as minhas energias. Segue relato:
A Igreja:
Ao som de cornetas medievais a noiva entrou na igreja, já passava das 20h30min, o padre estava irritadíssimo, chegou a sair da igreja para cobrar do cerimonial o início da cerimônia, vale salientar que a noiva chegou a igreja no horário marcado. Parece que um padrinho atrasou, daí a demora. Mas a beleza da noiva, o triunfo da entrada, amainou o humor do padre, que conduziu a celebração de maneira afável.
Carol estava preparada para o casamento, de uma beleza iluminada, elegância sem limites. Muitos ao ver a noiva entrar não controlavam as lágrimas. Viviane e Silvana que estavam sentadas ao meu lado quase se derretiam, sendo consoladas por um par de lenços.
O noivo tinha na arcada dentária mais de cem dentes, tamanho o sorriso. Visivelmente emocionado, rendido de tanto amor, curvado aos encantos de Carol. A felicidade era geral, cada pessoa presente com uma torcida só, a felicidade do casal.
O padre em sua homilia falou da importância de constituir uma família, da dificuldade de manter um casamento, que aquele pacto era para sempre, mesmo que fosse para passar dificuldades. Explicou a diferença de gostar e amar. O padre chegou inclusive a sorrir, já que é antipático.
Logo depois do sermão, o momento mais emocionante, Carol pega o microfone e começa a cantar “como é grande o meu amor por você”... A igreja pára, aquela voz acompanhada da melodia invade não só a mente dos presentes, mas faz transbordar o coração de todos com o amor exalando não só da voz de Carol, mas pela maneira que ela olhava para George.
O noivo petrificado, sem reação, orgulhoso de tamanha homenagem e demonstração de amor. Foi lindo e emocionante. Apesar da demora, apesar de vontade de ir para a festa comer e beber, a sensação que ficou foi igual a de Carol com toda sua sinceridade, ahhh já acabou.