Neto lamento discordar, e explico.
A questão não é de soberania, a questão é de política externa. O Brasil vem exercendo um papel ridículo no cenário internacional. Parceria com Hugo Chaves, o não reconhecimento das Farc como grupo terrorista, a visita recente do maluco presidente do Irã, o caso Honduras, a parceria com a Ilha do fracasso que é Cuba e Cesare Battisti.
O ministro da Justiça diz que Cesare não teve um julgamento justo. Cesare diz que cometeu os crimes porque discordava do governo italiano, que cometeu crimes políticos. Ora, a Itália é uma democracia por qualquer ângulo que se olhe. Para chegar ao poder basta ter votos.
A corte européia também julgou procedente a condenação do meliante, então só cabe ao Brasil aceitar e mandar o lixo humano para o seu lugar de origem, que é a Itália. Sem entrar no mérito da questão, afinal quando se assina um tratado de extradição com um país é porque existe o reconhecimento da forma que é realizada a justiça naquele país.
Mas temos outra opção, cancelar o tratado de extradição, não reconhecendo a Itália como um país soberano e imparcial na sua justiça. Se existe o tratado e não se revoga ele, tem que ser executado. O problema é que Cesare faz parte da mesma cartilha (ou quadrilha)do PT, das Farc e de Fidel.
O caso Cacciolla é diferente, ele tem cidadania italiana, ou seja se você é cidadão de um país não pode ser extraditado para outro. E, veja só, se a Itália é um país tão ruim, sem democracia, que não sabe julgar, por que então nossa primeira dama conseguiu cidadania italiana? Ela tem dupla nacionalidade, deveria em protesto, abrir mão de sua cidadania italiana.
Detesto Lula e tudo que ele representa, mas nem por isso, em momento algum, penso em sair por aí matando, ou em derrubar o governo dele. Vou tentar derrubar através do voto no próximo ano, sem armas, mesmo sabendo que é uma tarefa quase impossível, afinal ele tem um programa de compra de votos infalível, que é o bolsa família, que chamo de bolsa vergonha.
Celso Amorim, ministro das relações exteriores, é um sujeito birrento, que como esporte preferido gosta de insuflar nações democráticas e apoiar picaretas. É um rebelde sem causa. Na sua gestão, o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer a vitória fraudulenta de Ahmadinejad. Para isso ele tem agilidade.
Tarso Genro é um stalinista, pra mim ser stalinista ou troksista é a mesma coisa de ser do Comando Vermelho ou do PCC. Esse governo já quis controlar a imprensa, colocou um órgão externo para interferir no judiciário, quando a Bolívia invadiu a Petrobrás o Brasil defendeu os interesses bolivianos. O presidente não consegue conviver com a imprensa livre. Agora ataca o Tribunal de Contas apenas porque descobriu-se que o PAC é um antro de corrupção.
O PT gosta de transformar bandidagem simples em crime político. Lembre-se dos seqüestradores de Abílio Diniz, os chilenos. Eduardo Suplicy fez campanha aberta afirmando que aquilo foi um seqüestro político. Foi pura e simples bandidagem.
Mas essa é apenas minha opinião, não quer dizer que seja a certa, ou difinitiva, ou a mais coerente e como já dizia Rafael Bruno, não sou estátua para não mudar. Pode ser, se Dilma for eleita, eu entre na luta armada para derrubar seu governo, mas prometo não assaltar bancos, como ela fez.
Abraços