A França é um país frustrado. Desde que imaginou que a linha Maginot era o suficiente para proteger suas fronteiras da Alemanha e foi derrotada fragorosamente, a França saiu da vitrine mundial, perdeu em prestígio, apesar da arrogância peculiar do país.
Na verdade, nos últimos 50 anos a França só produziu de bom a deliciosa primeira dama, Carla Bruni, mais nada. Do resto vive de um passado de relativa glória em relação aos direitos do cidadão e da frustração de ter perdido importância.
O Brasil de Lula tem a França como grande potência. Escolheu os aviões franceses para equipar a sucateada aeronáutica. Ou seja, a aeronáutica vai continuar sucateada, os aviões franceses, dos três que concorrem, são os piores e os mais caros, segundo os especialistas.
Na semana passada, o secretário de comercio dos Estados Unidos, veio visitar o Brasil, e foi recebido pelo aspone (assessor de porra nenhuma) Marco Aurélio Garcia, responsável pela irresponsável política externa do governo Lula.
Para surpresa do secretário americano, cargo equivalente a ministro do Brasil, o aspone, durante a reunião, só falou em francês, um gesto indelicado, já que a língua a ser falada era, em primeiro lugar, o português com a ajuda de um tradutor ou o inglês língua do visitante, mas nunca o francês. Gesto pequeno, pequeno como o governo, o aspone e a língua falada.
Lula nos últimos meses vem se destacando. Amigo submisso de Hugo Chaves, babão de Fidel, pau mandado do presidente do Irã. Lula flerta com as ditaduras. Lula não respeita a oposição. Lula não quer liberdade. Lula é frustrante. Na verdade, Lula, pelo menos pra mim, corresponde as todas as expectativas, nada dele me surpreende.
Lula deveria ser presidente da França.