domingo, 1 de novembro de 2009

Homenagem para George

George – Nossos Agradecimentos


Cansei de ouvir do meu pai uma pergunta simples e ao mesmo tempo difícil de solucionar: de qual dos meus filhos eu gosto mais? Ele nunca achou a resposta. Não porque fosse-mos parecidos. Pelo contrário. Eu e meus irmãos sempre fomos muito diferentes uns dos outros. Mas porque ser pai é assim mesmo, complicado. Para cada um deles temos motivos e justificativas suficientes para considerá-lo o preferido. Às vezes usamos critérios múltiplos como: simpatia, carinho, doçura, compreensividade, inteligência, entendimento, afinidades, ser o mais novo, os do meio, o mais velho, entre outras. Mas, nem todas essas características juntas conseguem separar, definir ou por uma ordem classificatória no grau de bem querer de um pai. Quem já viveu a experiência da paternidade múltipla sabe disso. Comigo não é diferente, amo a todos sem distinção, meu coração é suficientemente grande para acolher a todos. Mas, hoje é um dia dedicado a George que passou de um garoto amável, cordato e educado, mas ao mesmo tempo, aguerrido e corajoso - a um cidadão bem definido, compreensivo, lutador e de um poder de resolução (capacidade de distinguir entre dois pontos muito próximos ou parecidos) invejável. George é sobretudo uma pessoa comedida, incapaz de ir além daquilo que ele acha que seja possível ou que a prudência impeça. Sendo assim, honesto, trabalhador e responsável, facilmente ganhou confiança na empresa onde trabalha – A. Gaspar - assim como tem conquistado também a confiança de todos aqueles que vem a conhecê-lo.

Diferentemente do que acontece com outros, George, isso aqui não é um bota fora ou uma despedida. É sim o dia em que comemoramos o seu commencement day (dia do começo). Não propriamente como o americano o faz: no dia de sua formatura. Mas, sim porque você agora vai casar. Vai se iniciar, formar sua própria família, ter um novo lar e seguir seu caminho em busca da felicidade, essa palavrinha mágica, escondida e difícil de achar. Acho que persegui-la intensivamente não é solução, mas vivê-la com intensidade nos momentos em que ela se apresentar é o modo mais correto. Assim, vivendo intensamente esses momentos, gozarás de picos ou momentos de prazeres e um dia na sua longínqua velhice, quando olhares para trás e verificar seu gráfico de vida pleno desses picos, poderás dizer: EU FUI FELIZ!!!

Gostaria nesse momento de homenagear também Carol que une a um só tempo beleza, simpatia e sofisticação e convidá-la a ser oficialmente, mais uma das filhas que nós não tivemos. Com os corações abertos para recebê-la nessa condição de filha, esperamos que você, Carol, nos ajude a encontrar a felicidade, pois a nossa felicidade está condicionada à de nossos filhos. Seja e faça George FELIZ

Finalmente, gostaria de agradecer a você, George por esses 33 anos de convivência tão próxima e tão gratificante, pela pessoa que você é, pelo filho que você é e pela sua maneira de ser e de viver. Desejo neste instante para você e para Carol toda a felicidade que puderes colher e a paz de espírito que só os iluminados conseguem. Nossa casa será eternamente aberta para vocês. Que Deus os abençoe.


Natal, 05 de novembro de 2009
Newton e Tércia