
Nenhum título poderia ser melhor que este. A vida de Maura foi dedicada a luta e ao trabalho. Neste capítulo ela foi uma campeã. Desde cedo começou a labutar. A constância, a dedicação e o fervor com que o fez, foi notória e reconhecida por todos, tanto por seus familiares como pelas pessoas com quem trabalhou. Mulher de força e de fibra nunca desanimou. Um verdadeiro exemplo de honestidade e probidade. Se houvesse ouro em pó espalhado pela casa, Maura era capaz de varrê-lo e devolve-lo aos seus donos. Infelizmente, existe pouca gente assim. Ahh, se nossos políticos seguissem um exemplo como esse. Teríamos então saúde, educação e segurança para todos. E o título de Guerreira seria de Maura.
Gostaria de estender essa homenagem a toda sua família, pois ela é 100% composta por pessoas da estirpe de Maura, com as mesmas características. Desde Sinhá Auta, Francisca sua Mãe, Senhora, D. Raimunda, seu Cícero, Lôlô, Preta e suas duas filhas: Maria e Isabel, Liduina, Maria Loura, Conceição, Fernando, Francescoli, Zenilson, Zé Edílson, Luzia e Zefa. Todos eles de uma forma ou de outra trabalharam em conjunto com a família de Lauro Monte/DeLourdes e Gabriel Negreiros/Zélia.
Todos nós sabemos dessa ligação. Todos nós temos a noção exata dos laços que se formaram entre Maura e a família Negreiros durante todo esse tempo. Só ela trabalhou mais de 30 anos com Gabriel e Zélia. Maura participou de todas as etapas de nossas vidas, tendo nos visto como crianças, adolescentes e homens. Participou de todas nossas dúvidas, alegrias, todas nossas tristezas, todos nossos triunfos e derrotas. Ela sabia intuitivamente quando era hora de participar e quando era hora de se omitir. Lembro dos períodos de esquecimento de D. Zélia, quando Maura falava e reclamava por ela não ter tomados as medicações ou estar comendo alimentos que continham doce. Lembro também do seu silêncio quando o assunto era polêmico e não lhes dizia respeito.
Sabemos também do carinho e da confiança que Gabriel e Zélia tinham por você. E baseado nisso foi que sobreveio o pedido de Gabriel a Maura, quando notou que sua vida estava chegando ao fim. Ele falou: Maura nunca deixe Zélia sozinha. E ela não falhou. Acompanhou D. Zélia até o ultimo suspiro e daí até seu túmulo. Como de costume: sua palavra foi cumprida.
Aproveito a oportunidade para homegear também Luzia e em especial a Zefa Veia (como carinhosamente a chamávamos) que acabou de partir para a casa do Pai. A exemplo de toda família Luzia e Zefa também foram guerreiras. Zefa para nós foi como uma herança deixada por Lauro Monte/DeLourdes. Herança que usufruímos particularmente quando estávamos morando em Fortaleza, onde uma depois a outra gerenciava o apartamento em que morávamos onde mandavam e desmandavam em todos nós. Que Deus a tenha, Zefa Veia.
Mas, hoje é dia de festa, é dia de regozijo, é o dia dos 70 anos de Maura. A maura que não deixou nossa mãe sozinha depois da partida do nosso pai. A Maura batalhadora. A Maura mulher. A Maura que também nunca ficará sozinha, pois ela tem a todos nós, seja na alegria seja na dor. Valeu, Maura. Valeu.
Newton Negreiros
Gostaria de estender essa homenagem a toda sua família, pois ela é 100% composta por pessoas da estirpe de Maura, com as mesmas características. Desde Sinhá Auta, Francisca sua Mãe, Senhora, D. Raimunda, seu Cícero, Lôlô, Preta e suas duas filhas: Maria e Isabel, Liduina, Maria Loura, Conceição, Fernando, Francescoli, Zenilson, Zé Edílson, Luzia e Zefa. Todos eles de uma forma ou de outra trabalharam em conjunto com a família de Lauro Monte/DeLourdes e Gabriel Negreiros/Zélia.
Todos nós sabemos dessa ligação. Todos nós temos a noção exata dos laços que se formaram entre Maura e a família Negreiros durante todo esse tempo. Só ela trabalhou mais de 30 anos com Gabriel e Zélia. Maura participou de todas as etapas de nossas vidas, tendo nos visto como crianças, adolescentes e homens. Participou de todas nossas dúvidas, alegrias, todas nossas tristezas, todos nossos triunfos e derrotas. Ela sabia intuitivamente quando era hora de participar e quando era hora de se omitir. Lembro dos períodos de esquecimento de D. Zélia, quando Maura falava e reclamava por ela não ter tomados as medicações ou estar comendo alimentos que continham doce. Lembro também do seu silêncio quando o assunto era polêmico e não lhes dizia respeito.
Sabemos também do carinho e da confiança que Gabriel e Zélia tinham por você. E baseado nisso foi que sobreveio o pedido de Gabriel a Maura, quando notou que sua vida estava chegando ao fim. Ele falou: Maura nunca deixe Zélia sozinha. E ela não falhou. Acompanhou D. Zélia até o ultimo suspiro e daí até seu túmulo. Como de costume: sua palavra foi cumprida.
Aproveito a oportunidade para homegear também Luzia e em especial a Zefa Veia (como carinhosamente a chamávamos) que acabou de partir para a casa do Pai. A exemplo de toda família Luzia e Zefa também foram guerreiras. Zefa para nós foi como uma herança deixada por Lauro Monte/DeLourdes. Herança que usufruímos particularmente quando estávamos morando em Fortaleza, onde uma depois a outra gerenciava o apartamento em que morávamos onde mandavam e desmandavam em todos nós. Que Deus a tenha, Zefa Veia.
Mas, hoje é dia de festa, é dia de regozijo, é o dia dos 70 anos de Maura. A maura que não deixou nossa mãe sozinha depois da partida do nosso pai. A Maura batalhadora. A Maura mulher. A Maura que também nunca ficará sozinha, pois ela tem a todos nós, seja na alegria seja na dor. Valeu, Maura. Valeu.
Newton Negreiros