O carro de Geraldo é cheio de botões, ponteiros, marcadores. E não tem embreagem, as machas passam sozinhas. É só acelerar e frear. Mas na minha cabeça tinha uma embreagem ali. Taquei o pé na embreagem com força, acertei o freio. A sorte é que estávamos a 20 km, Maurício quase passa reto, acabou minha paz. Silvana me aperreou a viagem toda.Eu me sentia Geraldo Orlando, com seu carro, sua mulher e seu filho.
Na churrascaria foi uma briga, cada um querendo acabar com a carne. Christianne hoje comeu pastel, queijo de manteiga, “pudinho” e churrasco à vontade. Acho que não existe trena capaz de medir a lombriga que tem na barriga de Christianne.
Fiz a feira, ganhei queijo, rapadura e cachaça. Só faltou uma galinha e uma vela para fazer uma macumba hoje à noite. Passei o dia sendo paparicado. Christianne não tinha mais o que dizer, me chamou de “amadurecido”. Acho que foi ela que ficou bêbada. Se sou amadurecido, é porque passei do ponto, então, como uma fruta, estou quase podre.